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No Brasil, há relatos do uso de recursos físicos desde 1879 devido aos diversos casos de acidentes de trabalho em razão da fase Industrial que sujeitou o indivíduo a uma péssima condição de saúde. A prática da Fisioterapia iniciou-se em 1919, quando foi fundado o Departamento de Eletricidade Médica pelo Professor Raphael de Barros da Faculdade de Medicina da USP.

Em 1951 foi criado o primeiro curso com duração de 1 ano para a formação de fisioterapeutas (denominados na época ainda de técnicos) pelo médico Dr. Waldo Rolim de Moraes patrocinado pelos estudos de Raphael de Barros. Na década seguinte o curso passou a ter duração de 2 anos devido ao aumento pela procura dos profissionais. 

Em 1959 foi criada a Associação Brasileira de Fisioterapeutas (ABF) que se filiou a WCPT (World Confederation for Physical Therapy), para obter o amparo técnico-científico e sócio-cultural para o desenvolvimento da profissão.

No ano de 1963, conforme o parecer 388/63 do Conselho Federal de Educação, os Cursos de Fisioterapias foram reconhecidos e passaram a ter 3 anos de duração. Em 1964, conforme a portaria 511/64 foi estabelecido o primeiro currículo mínimo para a formação de Técnicos em Fisioterapia. As matérias que compunham o curso eram: Fundamentos da Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Ética e História da Reabilitação, Administração Aplicada, Fisioterapia Geral e Fisioterapia Aplicada. 

Em 1969, conforme o decreto lei 938/69, a Fisioterapia passa a ser reconhecida como um curso de nível superior, e em 17 de Dezembro de 1975 a Lei 6316 criou o Conselho Federal e Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional com o objetivo de regulamentar, legislar, e estabelecer uma fiscalização ao exercício destas duas profissões.

Outra conquista importante foi a resolução nº 04 de 28 de Fevereiro de 1983, a qual edita o currículo mínimo para a Fisioterapia com 4 anos letivos e com conteúdos divididos em 4 ciclos compostos por matérias da área biológica, de formação geral, pré-profissionalizantes e profissionalizantes. Esse currículo permaneceu até 1996 quando o MEC através da Lei de Diretrizes e Bases estabeleceu novas regras, dando autonomia para as Universidades elaborarem seus próprios currículos.

Durante os anos de 1998 e 1999, o COFFITO e CREFITOs, coordenadores de cursos, docentes, discentes e profissionais interessados, foram convocados para debater e propor ao MEC as diretrizes gerais que deveriam nortear o ensino da Fisioterapia no Brasil.